segunda-feira, fevereiro 13, 2012

aquela antiga sensação, de olhar mas não ver.

domingo, agosto 14, 2011

ao meu "querido diário"

dei chance a um velho amigo.Um movimento simples,ouvir.Seus novos conselhos imersos de velhas frases e sonoridade facilmente reconhecida, chegou, geminianamente, num momento preciso,cheio de dores, redescobertas e revestido, piamente, de vida. 

Da miudez que cerca esse seu novo romance, me atiro, refaço,permito que minhas dores saiam de cena e que eu não deseje tantos acertos.

Acordei cheia de vícios extintos, com um sorriso sem um pré  formato, ouvindo e espreitando o sol.
E depois  do rádio, coli uma nova uva, desisti do que havia programado e dei um telefonema mas você não me atendeu.



 E Chico diz: " e meu coração
                  que você sem pensar
                  ora brinca de inflar
                  ora esmaga"

domingo, julho 31, 2011

venho de uma estância de auto descobertas mesmo sem as devidas tentativas.

Abri uma gaveta sem resquício algum de naftalina, já que acreditava piamente na força do meu sangue de barata;
Sinto uma compressão na boca do estômago e uma suadeira atípica sempre que te tenho por perto ou mesmo que seja o seu nome no visor do meu telefone, que exaustivamente ingrato, não pára de tocar. 
Tento não me lembrar da sua percepção minuciosa, da minha vontade contida de te dizer porque meus olhos andam tristes e da estranha sensação de me sentir querida quando você está por perto.
Fato que, da leitura nossa e  recente, você pôde perceber que não faço o tipo de sombras pemanentes, como disse, são nuvens da estação que, por hora sentem muitas dores, mas que assim como você, apostam muito mais na leveza e no sorriso dos dias. Me fazendo pisar em nuvens e amar a cada instante que dividimos.
Eu sinto saudades, e me desculpe, falo de uma linguagem para além da físíca, na verdade sinto para além dê. Quero te dar meus olhos para tomares conta e ler para você as frases encatadas de Galeano. 

sexta-feira, julho 15, 2011

Perdoe-me. Há um leve desconforto. Há uma pressão comprimindo o meu peito. Há uma vontade imensa de não me resguardar. Não faz meu tipo ser refém do medo. Por isso me refiz. Não quero você ao meu lado a qualquer preço. Tenho lá ou quero ter, minhas limitações. Já desgastei nossas possibilidades.

quinta-feira, julho 14, 2011

faz do resto tráfego

não é  a insônia e nem porque meu pé esquerdo está dormente. Já não anseio tanto sentir. Apenas preciso que isso passe.
Do sorriso que me cerca quando te vejo, hoje me cobri de uma ar vertiginoso.
Pura vontade de voltar atrás,de qualquer valia no teu timbre, estou aqui num perder de sono,numa busca para não ter mais dúvidas e rapidamente aniquilar esperança, mesmo caso seja verdadeira.
Se tinham variadas formas estas fôrmas se quebraram. E não sou nenhuma avestruz já que meu estômago não te perdoa.  Mesmo assim preciso de um tempo para atravessar o tráfego. Quanto tempo faz? Soltei meus cabelos já devia estar na hora. "A gente faz que discorda e etiqueta tanta porta para dizer que não mas é de sudo cego e mudo" Perdem se as estrófes e: " um de dois culpados"


ouça: Tráfego- Tais Alvarenga
http://www.myspace.com/taisalvarenga

quinta-feira, junho 09, 2011

Não faltavam motivos para que tudo me fosse mais consciente. Já não faltam conclusões para que eu deixe de dizer que sou.
Há estrada suficiente para que enxergue minhas escolhas mesmo que numa sinopse turva.
Comecei a recolher a poeira e a pele morta do chão, para readaptar aos meus ombros, mais resistentes e aderentes ao peso.

domingo, maio 22, 2011

era melhor que fosse de causa puramente alérgica, não aguento mais esses olhos tão inchados e essa falta de horizonte que nos persegue.
dias de outono e as dores repetidíssimas. E não saber dos nossos sonhos são feridas em demasias.

A vontade de fugir que comprime meu estômago as vezes se acalma. Óbvio que não é por sua companhia e quem dirá por nós, já que nos desenhamos tão imprecisos, angustiados e devairados.

Não havia pensado no fim de nossas horas mas de repente era o fim, sem estrada, sem outeiro e sem volta.