sexta-feira, junho 11, 2010

Posso te falar do tempo

Penso no peso das coisas. Subitamente acordo para a falta de.
Entre miolos tão desmiolados: olho, evoco, despisto e disparo rajadas tão translúcidas quanto o peso de-'de pensamentos', tão somente e muitas vezes subjetivo e muito fatidicamente alienados em mim. Sem críticas tão ferrenhas. Não me leve a mal. Sem papo de professorinha. É hora de ouvir. Ideias de mundo, soltas                      vagas.
Parei, fitei a cozinha vazia e me soaram todos os badalares de sinos que creio, não quero repetir a minha sonoridade poética, que creio, pronto me repito,- mais não existem, penso na unidade de cada visão de mundo;
Olho pro horizonte de azulejos piamente brancos e relembro que esquecemos da consciência do que não é tão nosso assim. São muros tão visíveis e totalmente incompreensíveis.
do que possivelmente penso, do que vejo, do que é? o que há de haver?
Pestanejo tentando enxergar sobre o que não vejo.É uma saída. Não há uma saída. Acreditemos, somos sim, dentro da minha repetição, parte dela.
Esqueça, as vezes perdemos de forma brutal a percepção.Vez em quando não há ânimo que respeite o que se chama inspiração.


"Posso te falar dos sonhos
De como a cidade mudou
Posso te falar do medo
Do meu desejo, do meu amor
Gosto de fechar os olhos
Fugir no tempo
De me perder "




sem métrica/repetição

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