domingo, abril 10, 2011

não queria dar asas para as frases que envolvem os domingos. Porque a  vida muitas vezes ultrapassa as nossas conclusões. Que são filtros únicos e as vezes imovéis.
E é tanta calmaria que eu me assusto,
é tanta felicidade que não aceitamos, que arrebatamos nosso mundo de tanta inquietação. Não tenho acreditado nas minhas escolhas e nem mais fígado para desviar os meus olhos de você.
Há tanta dor que eu não compreendo. Tantas vidas que eu amaria salvar. E insistentemente não ajustos os meus defeitos e me sufoco por sofrer.
Você sempre foi a melhor parte de mim, nos perdemos, e depois, eu, cheia de consciência, decidir ir embora. Decidi não mais conter a tua fúria e fazer felizes teus dias ou te ajudar na mudança. E me transborda o remorso de não evitar o que sinto, porque queria dar corda sempre, mesmo com essa dança, papeis inversos, sempre inversos e eu contive o nosso amor.

domingo, abril 03, 2011

a tanto espaço para falta de coisas, há tanto vazio para pouco espaço e já não sabemos para onde vamos. Uma sobrinha entre estas minhas frestas amedrontadas para que eu lembre que essas dores não se vão com o tempo. Quem assim cobrava em algum momento fatidico saberá da angústia explosiva dentro do peito. Que sempre seremos, em parte, ausência, que as vezes será uma sede,sonhos, noutros pura insatisfação do ser. Pu-ra/in-satisfa-ção, do meu ser.