quarta-feira, dezembro 15, 2010

"Do que é o espiríto para as antenas"

Velhos dias: 5 vezes sem juros. Surpresas. Alecrim. Picanha ao forno? Escrever. Compartilhar. Você vem para minha casa hoje? Sonhos e muita realidade.To chegando já. Visto? Novidades. Uva Gamay. Medo. Incenso. Vômito. Você vem para cá hoje? Limpar a casa. Vomitar o piercing do nariz. Felicidade.Discussão. Pau Santo.Mudança e a casa vazia. Abre a porta. Ócio e dúvidas. Você está na porta ou é uma metáfora? Visto. " São 10 da manhã de um domingo esquisito" Abuse use C&A; Inglês para canadense ver. Odeio by. Choro, gargalhada e alecrim.Vai lá pra casa hoje? Os japonês e as dores que causam. Brilho,brilho,brilho e brilho. Moto. Sono. Estrada. Na Laura Alvim?Clear. Os carecas!Admiração.Leituras e eu tenho algum problema? A blusa nova do Fiuk e a feijoada?Herança.Pizza. Vinho e vinho e vinho. " a chuva lava alma tenha calma vai acontecer" Sobe a serra e desce a serra.
-dividir-
dá-lhe sms, dá -lhe força, -dormir- acordar-molho- e não me encosta! Reduc. Muitos telefonemas no engarrafamento.  Medo. Aprendizado noite a dentro. Caxias e Ilha das Flores? mais discussão. Cerveja as vezes. As vezes bêbados e muitas risadas. Violão. Quem eu sou? Quem eu sou? Filmes. Um Culto no lar? Fotos e seus fatos. Tchau Tchau.

na barra da saia

não fico mais as avessas por conta da sua inconstância;
não conjugo verbos na 3ª do plural porque as vezes você age como quem não me conhece.
despreza minha índole, caráter, inclinações e dúvida das minhas verdades escancaradas.

logo, me agrido pensando em toda a nossa cumplicidade que hoje revelou-se: parte de uma maquiagem para a solidão.

Devo confessar que anseio de peito inquieto para que eu esteja errada.

chegarão novamente os nossos dias?

quarta-feira, dezembro 08, 2010

azia,

Tente usar as plavaras certas. Sempre fui péssima em química, mas aprendi que dissociações são processos complexos e lentos. Tenho dificuldade de esconderijos. Meu incômodo é uma estampa alaranjada. Algo muito distante do imperceptível. Sinto dores no estômago, tenho olheiras e faço caminhos chorando.
Dias comuns.
Tenho rezado para que a noite chegue e que chegue logo o dia. Ando de braços dados aos meus desagrados e aos meus defeitos suprassomáticos que desfilam calçados de alfinetes dentro do meu cérebro. Dá-lhe química! Processo de corrosão. Tenho medo dos meus defeitos, tenho medo da ausência de mudanças, sinto dores destes dias que eu mesma me assombro. Eu não sei cuidar da minha vida.

antes da neve

Dê notícias da Bahia
Dê notícias de toda esta Terra que enche teus olhos
Me fale das explosões dos Terreiros
Me fale da verdade do Chão
Me diga do Deus que divaga nesse mar quente, meio trovão e meio sereno,
mas não nos deixe sem notícias da tua baía
não nos deixe sem água por esses dias, dias de tanto sol e dias que sentem falta de notícias suas
me fale de tudo que é Vespertino,
desses cheiros e sensações que por hoje te embriagam
Me dê notícias da Bahia,
"a morena girando a renda é prenda pro seu orixá"
me diga do Amém que te circunda e dos vestígios sobre o Canadá.

azia,

sexta-feira, dezembro 03, 2010

reza quem é de rezar

Era uma vontade sórdida. Faziam dias que eu não sentia cheiro.

De uma esquina qualquer aniquilei umas poucas sobras que me seguiam. Encontrava com períspiritos contrariados e contorcidos. E sempre quando eu acordava sentia um tremor no estômago. Mesclava realidade, outro plano e meu inconsciente. Não podia negar as vontades que exalavam das extremidades. Era  inegável como o teu cheiro aprisionado na minha nuca.
Aprendi a contar histórias não minhas a partir dessa síntese paranóica que nós transformamos. E destas vidas que tenho relatado não são autoretratos. Sem vestígio biográfico.São co-relatos. Histórias de chão, de corpos suados e terrenos alheios.
Aprendi ouvindo a confundir o tal leitor. Aprendi ouvindo, de certa forma, a fazer confusão no leitor.
Aprendi que minha palavra não deve ser minha.
Aprendi que meu texto deve ser sangue e lápide. Que minha correria deve ser furacão e euforia do que acho que vejo. Minha palavra ordenada se dá do único dom que carrego, sentir o sentimento que não nasceu em mim/ o que é ferida ou alegria no mundo, o que é glória e muito mais esperança.
Então venha aqui, tire essa roupa suja, limpe essa lama e não me suje mais.
Se havia amor? Guarde suas dúvida e interpretações.
Sou pessoa distinta, sem qualquer confusão geminiana, a minha lua é clara, sei dos meus caminhos, dores e todo o meu prazer. Tenho os meus desgostos, sei dos meus fracassos, da indisciplina e do meu descaso. E não importa o que eu diga está tudo estampado na imperfeição do meu corpo.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Lei seca,

na sutileza de cada gesto, por vezes, deve de haver,no mínimo, uma sugestão do ato de, ou de questionamento de. E nessa leve sutileza que ignoramos, ou sei lá, nos enraivecemos com o que  a distração sobre o ato nos acarretou, deveria mesmo surgir reflexões e agradecimentos. Muito obrigada, mas prefiro me agarrar ao resto que você se faz.