quarta-feira, setembro 22, 2010

Dos dias de insônia,

A hora que não passa. Parece que a cabeça não desliga. A noite vira uma puta de uma eternidade. Ânsia de, mas uma espécie de falta de vida. E sem vida não há sono. Um turbilhão de palavras e profundo silêncio.

songs of fredoom,

Preciso de uma dose. Preciso de doses não homeopáticas de liberdade. Quem sabe? Não quero só viver. Preciso sonhar.
     afinal, preciso ditar minha sorte nesses dias torturantes de reclusão de 9 horas ao dia.

sexta-feira, setembro 10, 2010

posso sentir às vezes que vou além desse espaço que me limita,assim me sinto feliz e mais nada.

quarta-feira, setembro 01, 2010

ventania, pó e poeira

Eu procurava por todos os cantos.Olhava e Não via.A noite sempre se movimentava rápida demais aos meus olhos e me escapava, segundo a segundo,o nosso momento mágico.
Eram dias de angústias,noites que nunca chegavam,era um medo do medo que era,era medo do que eu poderia ser se estivéssemos longe.Eu respirava fundo e engolia toda a calmaria que podia haver.Era um gosto forte e eu observava fielmente todos os cantos da nossa casa.O mundo tinha gosto de toda essa ânsia que me engole,que você sempre notara e o gosto de toda essa Era,que duvido as vezes se foi,mas que não viria a ser.
Eu me iludia,achando que olhar por todos os lados me faria encontrar o laço vermelho,a língua presa e as nossas ideias tolas.
Não fazia sol,não tinham dias de chuva,não tinha cor,não tinha nome, não tinha gosto de nada,não doía,e eu queria ir mais fundo.Era sempre tempestade e redemoinho.Sem vento.Sem chuva santa.Algo sem qualquer sentido vago.
Aquela dormência toda me trouxe de volta à noite e eu me rasgava dentro dela,de olhos em olhos,de cores em cores,de falta de nomes que eu não queria que fossem minhas.E em cada flash que não via os teus olhos,ao menos,perto dos meus,sabia de toda a órbita que renuncíamos.Entendia que jamais cessaria essa angústia no meu peito,essa velociade da noite,essa ausência do gosto,e do medo do medo que há e sempre haverá de haver. Eu que me olhava de forma tórrida,e me olhava cheia de roupa,porque eu demorara a aceitar que não farei nunca tuas malas e não curaria as tuas ressacas.