quinta-feira, julho 01, 2010

Já parei muito dos meus dias para pensar no que não faz tanto sentido. Sempre tentei fugir daquele medo de que a vida virasse somente minha vida, e vi alguns rostos a minha volta e tive certeza que amava toda a vida que não era minha e as imperfeições que sim, me cercam; e por isso me satisfaziam tanto os meu passos, meio a tudo isso, me via, obviamente, com a minha clareza. Nunca saberemos ao certo a clareza dos outros e quiçá a clareza do mundo.Nós somos parte de fluxos irreversivelmente reversos de sorte e revés.
Haviam noites que eu não sentia tanto medo assim e me questionava quais seriam as reais sombras de minha vida, da minha lua. E sempre que via vidas que perdendo o chão e o sentido, com tanta vontade de ser um não ao mundo, me  sentia a pessoa mais nula, impotente, frágil e pequena.
Eu achava e acho injusto que outros olhos não sejam capazes de criar sentido no universo. Há sim muita injustiça em tudo isso. Perdoe meu egoísmo.Me sufoca tanto Eu. Mas quando a gente dá de fato, quer receber.Nossa condição mesquinha. E nesse caso eu quero mais, quero que veja o puta sentido na ligação do homem com o universo.

Um comentário:

raphael.ferraz disse...

Pois só não enxerga quem não quer ver, já diz o ditado. Um grande beijo! Adorei ler seus novos escritos! :)