terça-feira, maio 13, 2008

Não sei. Inconsequências, despreparos, exageros, desmedidas com grande pitada de retrocesso, fugimos do analógico o que nos leva a sermos mais canibais do que a medida do dito saudável.
Tá, ok....digital,o controle, o poder, controle remoto, talvez quem sabe a perfeição ou ao menos espelho dela. E dentro de tudo isso pesam e se desdobram milhares de conceitos quase que impossíveis de se conceituar. Já nascemos meio nostálgicos e fadigados, como faz pra abraçar o mundo sem descruzar os braços? Mesmo sabendo que não cabe, o desejo é e faz poder ser. A gente vê tv, anda de carro, tem orkut, liquidificador, microondas, Ipod, cartão de crédito, drogas da cura, isqueiro, copo plástico, cheque especial, nome, número, endereço, interfone, geladeira, grill, internet, tv a cabo, casa de praia, alcool, mão de obra, tecnologia de ponta. Aprendemos a armazenar lembrança, foto, foto, fato, filmadora, academia, passarela, jato.Tem lugar pra aparender a passar no vestibular. Mas eu não sei dar primeiros socorros. Tem manual pra ser instintivo? A gente escreve, apaga, dorme, acorda. Tem muro alto, porque eu evoluí demais eu não sei respeitar o limite do vizinho e até porque a gente não nasceu com essa noção de limite ela veio na caxinha. Eu sei, existem outras coisas do lado de fora do muro. Não sei, tô meio azucrinada. Ah acabaram de dizer na tv, que está ligada a um satélite, que todas as informações estão "salvas" no pen drive.

Nenhum comentário: