quarta-feira, maio 26, 2010

Sempre tive muito medo de só perceber a beleza das coisas, no sentindo mais completo dessa palavra, quando elas chegassem ao fim. Mas aqui consegui viver a maioria de meus dias como se fossem os últimos. E cada um de vocês, de várias e variadas formas, marcaram para sempre minha vida e a minha forma de olhar para o mundo. Se é que me entendem.
Acho o Paulo Coelho um escritor super brega, desculpem, mas é um questão de gosto mesmo. Nunca achei que eu, com minha aspiração a Filósofa e minha pretensão, usaria um trecho dele para dizer até. Mas enfim, ele acabou pulando no meu colo e como não sou de renegar o desconhecido:


“É preciso correr riscos, dizia ele. Só percebemos realmente o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça. Deus dá-nos todos os dias – junto com o sol – um momento em que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes. Todos os dias procuramos fingir que não nos apercebemos desse momento, que ele não existe, que hoje é igual a ontem e será igual ao amanhã. Mas, quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico. Ele pode estar escondido na altura em que enfiamos a chave na porta, pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Mas esse momento existe – um momento onde toda a força das estrelas passa por nós, e nos permite fazer milagres. Às vezes, a felicidade é uma bênção – mas geralmente é uma conquista. O instante mágico do dia ajuda-nos a mudar, faz-nos ir em busca dos nossos sonhos. Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões. Mas tudo isso é passageiro e não deixa marcas. E, no futuro, poderemos olhar para trás com orgulho e fé.”

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