quinta-feira, novembro 11, 2010

nosso eu lírico

"uma dancinha meio bordô.Uma fatia, só uma fatia do que a gente sentia, já podia engolir o mundo. Eu sabia e não queria ver. Eu reijeitava a ideia mas era medo. Desculpe o meu não. Era medo de não ser o que a gente queria. Eu não queria dizer não.Tudo meu gritava sim, o corpo , alma e o coração. Mas imagine se um dia resolvessemos soltar as mãos. Nossa dancinha totalmente bordô ia acabar. Desculpe mas pensando bem  foi uma outra forma de sim. Não queria a gente tão vunerável. Estamos juntos.Esse formato de sexo oposto é pura vunerabilidade e eu só poderia conviver com a ideia de infinito. E eu que te amo e vou continuar te amando só posso querer a nossa ideia de infinito.Seque os olhos de chuva. Meu peito comprime de  um dia ter  te dito não. Não é arrependimento, é amor.E saiba, somos perfeitos nessa configuração, deita aqui no meu peito, por favor.Quero sempre secar tuas lágrimas. Mas se nós mudássemos como eu suportaria? Não gosto de briga, de dores, de jogos e recomeço. Gosto dessa eternidade que mora nos nossos olhos. Gosto dessa certeza de que estamos sempre juntos. Gosto do jeito como você me olha. Gosto do nosso jeito de salvar o mundo."

Um comentário:

Anônimo disse...

Arrepios.
é isso que seu texto me causou.
Angústia.
é isso que seu texto me passou.
Amor.
é por isso que seu texto me marcou.